Da janela uma cena me chama a atenção,
Lençóis ao vento,felizes a bailar
Eles parecem ter certeza do prazer que vão causar,
Eu,tímido,detenho corajosamente uma forte emoção...
Os lençóis coloridos brincam com o meu desejo
Em minha mente flutuam nossas brincadeiras,
O riso,o suor,as promessas e as mãos ligeiras...
Tudo são lembranças guardadas que revejo
A mulher que estendeu os lençóis nem sabe ainda
Ela é feliz embora não suspeite,ah,doce criatura
Não faças isso!Não vê que essa imagem é uma tortura!
Como sinto falta dos lençóis e da sua boca linda
Um suspiro é agora inevitável,é seu perfume
Que dos lençóis o vento trouxe em minha mente
Não quero só fazer da vida um queixume
No meu peito essa alegoria faz o dia mais contente.
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Falando de Amor
Ah substantivo ingrato,tu me maltratas
És tão abstrato que em ti me sinto em nuvens
Aliado a ti,um verbo promíscuo me põe miragens
Musas me circundam,tento tocá-las,em vão me exaltas
Vai,pobre poeta,fale de mim sem medo
Como olhar e não tocar,tocar e nem ao menos querer
Sou eu escravo de ti e vivo de arremedo
Preenchendo as lacunas de um sentir que não vejo esmorecer
Amar,amar,amar...palavra que o meu eu sucumbe
No peito um querer infindo,que faz de mim infante,zumbe
Falar de ti, Amor,é meu dever,minha obrigação
Não pretendo ser a voz de quem o sente,tu és tentação.
O meu ar expira quando por ti sou tomado
A pessoa que me completa e que um dia saciará a fome
Vive a perambular pelo mundo e a pronunciar meu nome
Dizendo em delírios que sou eu o amado.
Falando ou pensando em ti,Amor,só me iludo
Não te canses,usa-me,abusa-me,sou teu instrumento
Fazei de mim o ser mais que sortudo
Mesmo que falar de ti me cause um grande sofrimento.
És tão abstrato que em ti me sinto em nuvens
Aliado a ti,um verbo promíscuo me põe miragens
Musas me circundam,tento tocá-las,em vão me exaltas
Vai,pobre poeta,fale de mim sem medo
Como olhar e não tocar,tocar e nem ao menos querer
Sou eu escravo de ti e vivo de arremedo
Preenchendo as lacunas de um sentir que não vejo esmorecer
Amar,amar,amar...palavra que o meu eu sucumbe
No peito um querer infindo,que faz de mim infante,zumbe
Falar de ti, Amor,é meu dever,minha obrigação
Não pretendo ser a voz de quem o sente,tu és tentação.
O meu ar expira quando por ti sou tomado
A pessoa que me completa e que um dia saciará a fome
Vive a perambular pelo mundo e a pronunciar meu nome
Dizendo em delírios que sou eu o amado.
Falando ou pensando em ti,Amor,só me iludo
Não te canses,usa-me,abusa-me,sou teu instrumento
Fazei de mim o ser mais que sortudo
Mesmo que falar de ti me cause um grande sofrimento.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Uma brisa
Uma brisa no teu rosto vi tocar
Foi um beijo que pedi à Natureza
Ela, admirada por tua rara beleza,
Deu-me de presente o teu olhar.
Fulminado pela paixão mais que sentida
Dei pra imaginar que era correspondida
Os deuses da mitologia se curvaram
E num arroubo de prazer,meu amor abençoaram.
Ai,essa brisa bem depressa deve trazer
Todo um oásis que pelejo um dia ter
Do teu olhar para um sorriso,deu-se o espanto.
Ao saber que por ti vivia encantada
Um aceno tu me deste e suspirei fundo e tanto
Não percebendo que há muito eu era amada.
Foi um beijo que pedi à Natureza
Ela, admirada por tua rara beleza,
Deu-me de presente o teu olhar.
Fulminado pela paixão mais que sentida
Dei pra imaginar que era correspondida
Os deuses da mitologia se curvaram
E num arroubo de prazer,meu amor abençoaram.
Ai,essa brisa bem depressa deve trazer
Todo um oásis que pelejo um dia ter
Do teu olhar para um sorriso,deu-se o espanto.
Ao saber que por ti vivia encantada
Um aceno tu me deste e suspirei fundo e tanto
Não percebendo que há muito eu era amada.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Lágrimas de Amor
Não suportando o sentir que há na alma
A essência do amor impõe em mim seu ritmo
A pele é só desejo e no desespero,os olhos expressam calma
Calmaria que estraçalha,abalando intensamente o meu íntimo.
Duas partes em um corpo se comprimem
Uma,mareja me pranto diante do encanto ou do terror
Outra,em alvoroço,na face não pode expor a dor
Ah,olhos e coração se unam,não deixem que o sentir os maltratem.
As lágrimas que caem no meu peito
Multiplicam-se uma a uma e não tem jeito
Elas obedecem ao coração que chora tanto
Se alguém pudesse vê-lo,morreria de espanto.
Como eu clamo por um amor que nunca tive!
Como em mim arde essa chama que não se acaba!
Quando ela passa por mim,minha estrutura desaba
O nervosismo se firma e a jóia,a lágrima,não contive.
A essência do amor impõe em mim seu ritmo
A pele é só desejo e no desespero,os olhos expressam calma
Calmaria que estraçalha,abalando intensamente o meu íntimo.
Duas partes em um corpo se comprimem
Uma,mareja me pranto diante do encanto ou do terror
Outra,em alvoroço,na face não pode expor a dor
Ah,olhos e coração se unam,não deixem que o sentir os maltratem.
As lágrimas que caem no meu peito
Multiplicam-se uma a uma e não tem jeito
Elas obedecem ao coração que chora tanto
Se alguém pudesse vê-lo,morreria de espanto.
Como eu clamo por um amor que nunca tive!
Como em mim arde essa chama que não se acaba!
Quando ela passa por mim,minha estrutura desaba
O nervosismo se firma e a jóia,a lágrima,não contive.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
O amor que existe em mim
A vontade que tenho é grande e devastadora
Não preciso nem lhe dizer o motivo,amor
O corpo fala,a emoção é evidente e doce o sabor
Do amor que existe em mim,sou eu,dominadora
O pudor da submissão há muito se perdeu
Em mim reside a chama que em todos se derrama
Contagia.,cria inveja,faz o são virar sandeu
Isso é fruto desejado e o pecado só me chama...
Do amor eu não sei nada,só sei que amo e pronto!
Dessa prontidão imerecida não quero o coração leviano
Os mistérios do amor têm seus encantos e me deixam tonto
Saciado jamais ficarei,estou no profundo abismo do oceano
Esse amor existe,resiste e insiste em mim
È meu farol,meu sol,meu ar,meu tudo enfim
E a você,sobre quem recai a minha vida
Dedico o meu passado, presente e futuro minha querida.
Não preciso nem lhe dizer o motivo,amor
O corpo fala,a emoção é evidente e doce o sabor
Do amor que existe em mim,sou eu,dominadora
O pudor da submissão há muito se perdeu
Em mim reside a chama que em todos se derrama
Contagia.,cria inveja,faz o são virar sandeu
Isso é fruto desejado e o pecado só me chama...
Do amor eu não sei nada,só sei que amo e pronto!
Dessa prontidão imerecida não quero o coração leviano
Os mistérios do amor têm seus encantos e me deixam tonto
Saciado jamais ficarei,estou no profundo abismo do oceano
Esse amor existe,resiste e insiste em mim
È meu farol,meu sol,meu ar,meu tudo enfim
E a você,sobre quem recai a minha vida
Dedico o meu passado, presente e futuro minha querida.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Sol da minha vida
Teu olhar tem a calmaria da mansidão dos astros em céu estrelado
Ele anuncia um misto de certeza e mistério
Difícil não ficar hipnotizado e não te levar a sério
Tudo o que me tornei só tem razão por estares ao meu lado.
Aquece-me o hálito que sorvo de ti
A tua luz se reflete em mim tal qual vulcão em fúria
Florescendo vida,aniquilando a dor dilacerante
Que a mínima ausência tua possa ecoar sobre o meu dia
Como esconder o sol que existe em mim?
Eu sem ti impera a tristeza,a agonia sem fim
Sol da minha vida,todo meu corpo arde
Ao teu lado o abismo é doce,se não pulo sou covarde...
Tudo que há de belo na vida,aprendi contigo
Nos pequenos gestos de amor,cativa-se a alma sedenta
A minha em ti,de tudo que ela irradia se alimenta
Não quero passar fome,ficar longe de ti seria um castigo.
Ele anuncia um misto de certeza e mistério
Difícil não ficar hipnotizado e não te levar a sério
Tudo o que me tornei só tem razão por estares ao meu lado.
Aquece-me o hálito que sorvo de ti
A tua luz se reflete em mim tal qual vulcão em fúria
Florescendo vida,aniquilando a dor dilacerante
Que a mínima ausência tua possa ecoar sobre o meu dia
Como esconder o sol que existe em mim?
Eu sem ti impera a tristeza,a agonia sem fim
Sol da minha vida,todo meu corpo arde
Ao teu lado o abismo é doce,se não pulo sou covarde...
Tudo que há de belo na vida,aprendi contigo
Nos pequenos gestos de amor,cativa-se a alma sedenta
A minha em ti,de tudo que ela irradia se alimenta
Não quero passar fome,ficar longe de ti seria um castigo.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Sonda-me,paixão!
Sonda-me,Paixão,descubra em mim teus caminhos
Eis-me aqui,resoluto,ajoelhado diante de Ti
Como devoto fanático conformado com teus espinhos
Transformado,transtornado,alucinado,meu ser não resiste
Quero aquilo que Tu não podes dar:a sanidade,
Essa clareza que se desfaz quando me olhas
Ri de mim,sabendo que já fiz minhas escolhas
Agora sei que o coração pode trazer pra si perversidade
Ah sentimento cruel,estou sendo testado
Meu coração,senhor e escravo de si,não têm limite
Sua perversão é ver-se preso ao que lhe tem abraçado
A liberdade não deseja e ao Teu domínio se permite.
Eis-me aqui,resoluto,ajoelhado diante de Ti
Como devoto fanático conformado com teus espinhos
Transformado,transtornado,alucinado,meu ser não resiste
Quero aquilo que Tu não podes dar:a sanidade,
Essa clareza que se desfaz quando me olhas
Ri de mim,sabendo que já fiz minhas escolhas
Agora sei que o coração pode trazer pra si perversidade
Ah sentimento cruel,estou sendo testado
Meu coração,senhor e escravo de si,não têm limite
Sua perversão é ver-se preso ao que lhe tem abraçado
A liberdade não deseja e ao Teu domínio se permite.
Te amo

Não sei mais o que fazer da minha vida
O chão perdi,o ar me falta,o medo me domina...
Olho-me no espelho e não me vejo...é teu rosto, querida...
Minha imagem se perdeu,e só amor que me ilumina
Não prometo mil juras de amor,brigo com o coração
Esse músculo carrasco que me mantém acorrentado
É o que me diz quem sou e a ele estou compromissado
De seguir o sentimento com toda dedicação
Quem ama traz no peito uma imensa fera
Cuja força não subjuga e por mais que vocifera
É rendido quando olha a coisa amada
Prostrando-se de bom grado a mais sonhada
Te amo com as forças que não possuo
O amar faz de tudo,vence o impossível...
Se não me entrego inteiro eu suo
Dando margens ao incerto,ao previsível...
Meu amor é uma delícia a cada instante
Nele tudo é novidade,pois no mundo sempre há mudança
E viver assim faz a minha vida mais vibrante
É meu dever manter em mim essa perseverança.
De seguir o sentimento com toda dedicação
Quem ama traz no peito uma imensa fera
Cuja força não subjuga e por mais que vocifera
É rendido quando olha a coisa amada
Prostrando-se de bom grado a mais sonhada
Te amo com as forças que não possuo
O amar faz de tudo,vence o impossível...
Se não me entrego inteiro eu suo
Dando margens ao incerto,ao previsível...
Meu amor é uma delícia a cada instante
Nele tudo é novidade,pois no mundo sempre há mudança
E viver assim faz a minha vida mais vibrante
É meu dever manter em mim essa perseverança.
Eu te amo...
Sei que é tarde pra dizer o que muito tu já sabes
Mas o atrevimento é característica dos que não querem perder
Tarde,penso eu,talvez vás me compreender
Essa angústia,essa incerteza que tu dar fim podes...
Não quero desgastar-te com meus lamentos
Entendas que há em mim muitos tormentos
Com prazer sustento a palavra e só a ela sigo
Fazer-te feliz é um deleite e isso persigo
Minha amada,o mundo fez de mim um sonhador
Construo meus castelos e sigo essa sina
Contente,decidido e nenhum transtorno me desatina
A Verdade encontrei nos teus braços,tornei-me guardador...
Das dores que ora aparecem,pois o amor não são só flores
Há que os espinhos suportar e disso não reclamo
Sou teu,não é novidade,contigo descobri os sabores
Que encantam os seres quando digo te amo...
Mas o atrevimento é característica dos que não querem perder
Tarde,penso eu,talvez vás me compreender
Essa angústia,essa incerteza que tu dar fim podes...
Não quero desgastar-te com meus lamentos
Entendas que há em mim muitos tormentos
Com prazer sustento a palavra e só a ela sigo
Fazer-te feliz é um deleite e isso persigo
Minha amada,o mundo fez de mim um sonhador
Construo meus castelos e sigo essa sina
Contente,decidido e nenhum transtorno me desatina
A Verdade encontrei nos teus braços,tornei-me guardador...
Das dores que ora aparecem,pois o amor não são só flores
Há que os espinhos suportar e disso não reclamo
Sou teu,não é novidade,contigo descobri os sabores
Que encantam os seres quando digo te amo...
Os mandamentos do amor
Manda o Amor que as pessoas o abusem
Um abusar desregrado até de suas queridas filhas
Que o coração não freie e siga suas trilhas
Encarando com louvor os caminhos que o conduzem
Se lhe chamam de Paixão há que se ter cuidado
Essa filha avassaladora carrega com ela uma doença
Faz do ser um fanático e ele a segue de bom grado
A cegueira é possível e ai de quem se põe nessa crença
Mas eis que surge o Ciúme,filho adotivo do Amor,
Desestabiliza a relação e impõe a ela uma tempestade
Muitos terrores surgem e é difícil sair dessa adversidade
Oh filho ingrato,recebes carinho,por que causar tanta dor?
Os mandamentos do Amor são tão diversos
Dos imagináveis,alguns não podem ficar dispersos:
A pessoa amada jamais pode ser esquecida,
O fogo que o nutre deve aquecer o bem por toda a vida.
Um abusar desregrado até de suas queridas filhas
Que o coração não freie e siga suas trilhas
Encarando com louvor os caminhos que o conduzem
Se lhe chamam de Paixão há que se ter cuidado
Essa filha avassaladora carrega com ela uma doença
Faz do ser um fanático e ele a segue de bom grado
A cegueira é possível e ai de quem se põe nessa crença
Mas eis que surge o Ciúme,filho adotivo do Amor,
Desestabiliza a relação e impõe a ela uma tempestade
Muitos terrores surgem e é difícil sair dessa adversidade
Oh filho ingrato,recebes carinho,por que causar tanta dor?
Os mandamentos do Amor são tão diversos
Dos imagináveis,alguns não podem ficar dispersos:
A pessoa amada jamais pode ser esquecida,
O fogo que o nutre deve aquecer o bem por toda a vida.
Esse teu olhar
Não me canso de seguir teu olhar
Ele provoca em mim delírio e gozo
Que é Esse teu olhar tem um quê mais que perfeito
Vive a me envolver e de mim faz um escravo
Não sei mais o que faço,sinto no ar um raro efeito
A impor em mim o teu pisar e não sou bravo
Minha doce amante,a braveza de um homem é defender
Seu amor e se preciso com a vida e sem hesitação
Ele sabe que viver sem é um castigo e prefere morrer
Um morrer com alegria e com satisfação
Dimensionado com o teu piscar
Uma arma fatal que me faz vítima
De um amor assim tão saboroso
Que mesmo quando me falta,sou teu menina...
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