sábado, 6 de novembro de 2010

Lágrimas de sangue...

Quando os joelhos tocarem o chão em desespero
As mãos clamando aos céus por alguma ajuda
Um silêncio ensurdecedor invadirá tua vida e o ar soprará desprezo
Oh alma dilacerada pela infelicidade,a ti não há quem o acuda


No céu procuras por um sinal e teus olhos vermelhos de dor pedem socorro
Em vão clamam e só resta jorrar as lágrimas contidas
O rosto fica molhado e o sangue começa a banhar o corpo, abrindo as feridas
Como conter tamanho sofrimento?O ser procura alívio e um anjo diz:”-De ti corro.”


As lágrimas não param de cair e a angústia só aumenta
E se sentires inútil,não te lamentes,o fim ainda nem chegou
O pior virá e verás que a dor imensa é pouca pra quem tem essa sina que atormenta
Chorar pode ser teu único remédio,deixa-te levar,o teu corpo já se ensopou


A vida é assim,não te canses de sofrer,acostuma-te,a dor o acompanhará
Triste,triste,triste...Tu te achas e quando os joelhos sumirem de tanto beijar o chão

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Razão e Emoção

Ah coração, por que tripudias comigo?
Não vê que tua voz me sentencia e o cérebro se curva
Não posso mais viver assim,é um perigo...
Em mim teu poder impera e minha vista turva.

Quero um mínimo de complacência,sentir sem lei
Por ti sofro tentando a qualquer custo subjugar a emoção
Ela (a emoção) vive a travar uma luta constante com a razão
Inimigas,retalham-me, perco o horizonte e nada sei

Desejo uma certeza cujo raciocínio me dizes:
” - Tu tens a chave para sair dessa prisão”
A lógica convincente me faz ouvir o que sempre quis
A correspondência no amor é possível,não é ilusão...

Mas se porventura isso não acontecer? E o amor que tenho no peito?
A solidão,companheira ingrata irá comigo,não tem jeito
Assim vivo numa dúvida cruel,dividido entre a razão e a emoção
Querendo viver um amor profundo que reside em meu coração.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dilúvio da dor

Quando os olhos libertarem a cachoeira que grita dentro do peito
Tenho dó do mundo a navegar pelo universo em líquido fervente
Pobre do ser que retém a ínfima tristeza e no rosto esboça um riso ardente
Vive enganando a si mesmo,o choro torrencial não é nenhum defeito


A dor profunda que invade a alma,destruindo cada alegria anunciada
Tomou conta da minha vida e anda a dominar meu ego
A fortaleza em mim desmoronou,agora reina a tristeza escancarada
Em seu castelo cortante,ri de mim,a companheira a quem me apego


Ah,martírio cruel,dilúvio que nas feridas faz jorrar o sangue
Abandone esse ser que não o merece e que há muito é exangue
Deixe no coração entrar um filete de alegria,fluindo a emoção mais pura
Para quem sabe no espelho ver refletida uma imagem segura

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Paixão e vontade

De tudo na vida faço meu bem maior pra te ver feliz
Sou movido pelo sentimento que cega e faz de mim prisioneiro
Dependente intensamente da carcereira, da dor sou passageiro
Quem sente assim não se controla é vítima e aprendiz
A paixão tomou conta de mim,sigo a esmo,sem direção...
Conduzido pelo desejo de ti,tento abrandar a vontade
Uma vontade louca,obsessiva que chega a ferir meu coração
Sou só coração nesse momento,já perdi a sanidade
A paixão,monstro cruel,toma-nos de forma avassaladora Como cúmplice do Desatino pode pôr tudo a perder Mas o que fazer se ela em ti vive,oh alma sonhadora?
A mim se tornou meu guia e não procuro mais compreender

Sinto que a sinto de forma poderosa e que a tudo me tem consumido
Vivo em função dela e a Vontade passou a ser minha arma
Ambas,Paixão e Vontade,unidas impõem em mim um carma:
Entregar-me profundamente a ti,não importando se serei destruído...

Paixão e vontade

De tudo na vida faço meu bem maior pra te ver feliz
Sou movido pelo sentimento que cega e faz de mim prisioneiro
Dependente intensamente da carcereira, da dor sou passageiro
Quem sente assim não se controla é vítima e aprendiz
A paixão tomou conta de mim,sigo a esmo,sem direção...
Conduzido pelo desejo de ti,tento abrandar a vontade
Uma vontade louca,obsessiva que chega a ferir meu coração
Sou só coração nesse momento,já perdi a sanidade
A paixão,monstro cruel,toma-nos de forma avassaladora Como cúmplice do Desatino pode pôr tudo a perder Mas o que fazer se ela em ti vive,oh alma sonhadora?
A mim se tornou meu guia e não procuro mais compreender

Sinto que a sinto de forma poderosa e que a tudo me tem consumido
Vivo em função dela e a Vontade passou a ser minha arma
Ambas,Paixão e Vontade,unidas impõem em mim um carma:
Entregar-me profundamente a ti,não importando se serei destruído...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tuas lágrimas

O nosso amor chegou ao fim e eu choro,choro,choro...
O peito não se agüenta em si,foi tão dolorida a despedida
Minha história,tua história,nossa história,ah,a dor me devora,
A corrente se quebrou...se há retorno,não sei...para nós só há uma saída

Viver o luto desse amor não quero,ele não morreu
Estás sofrendo,é inegável,acorda! Sai desse terrível pesadelo
É assim que me sinto,num pesadelo contigo,unamos o elo
Vamos (re)viver o sonho lindo,esse sentimento não se perdeu

Tuas lágrimas queimam o meu corpo,juntaram-se às minhas
O nosso sofrer é tanto para quê? Meu doce amado,sou tua...
O despertar se aproxima,não vês? Não és o sol nem eu a lua
Como quero tê-lo junto a mim,sei agora afastar as ervas daninhas...

Fomos envenenados pelo implacável ciúmes,na boca,o gosto amargo das lágrimas
Incessantes rolam e quando no chão tocam,uma flor nasce
É assim que a Natureza responde às emoções legítimas
Ela nos quer unidos,transformando lágrimas em flores e um amor assim jamais fenece.
 
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