quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dilúvio da dor

Quando os olhos libertarem a cachoeira que grita dentro do peito
Tenho dó do mundo a navegar pelo universo em líquido fervente
Pobre do ser que retém a ínfima tristeza e no rosto esboça um riso ardente
Vive enganando a si mesmo,o choro torrencial não é nenhum defeito


A dor profunda que invade a alma,destruindo cada alegria anunciada
Tomou conta da minha vida e anda a dominar meu ego
A fortaleza em mim desmoronou,agora reina a tristeza escancarada
Em seu castelo cortante,ri de mim,a companheira a quem me apego


Ah,martírio cruel,dilúvio que nas feridas faz jorrar o sangue
Abandone esse ser que não o merece e que há muito é exangue
Deixe no coração entrar um filete de alegria,fluindo a emoção mais pura
Para quem sabe no espelho ver refletida uma imagem segura

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