sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

De tanto amar...

De tanto amar perdi as estribeiras
A razão sucumbiu e o acaso se consolidou
Vítima de meus caprichos cresceu as olheiras
De vigílias vivi à espera de um sentir que nunca acabou

Quanta alegria!Quanta emoção me consumia!!!
Dos delírios verbais que a ti ternamente dizia
Restaram os ecos de um sentimento dorido
Amar demais assim fez do coração um ferido

O corpo estraçalhado pela luta pede descanso
A alma chorosa triunfa diante do espanto
Corpo e alma,unidos, reféns do encanto
Sustentam a todo custo,nos lábios,o beijo manso...

A imagem é linda e o amor mais ainda
Pobre de mim,escravo de tanto amar,de tanto amar...
Submisso convicto da mulher divinamente linda
Sinto o peito gritar "ame,ame,ame...,não pare de clamar."

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